Já não bastasse o Homo sapiens, faber, ludens, gubernator, agora vivemos a era plena do homem neuronal.
O cérebro é muito mais do que a soma das partes, ele é tudo!
O Congresso Internacional de neurociências e sociedade contemporânea no RJ está imperdível. E para não dizer que não falei de flores, a arte foi contemplada pela artista plástica Susan Aldworth que fez um contraponto com o sujeito cerebral e, pela médica e antropóloga (o currículo é muito extenso), Margareth Lock.
Margareth mostrou as obras de um artista plástico belga, William Utermohlen que por meio de suas pinturas representou o impacto da sua doença (Alzheimer) sobre o seu psiquismo.
Há muita fragmentação no último auto-retrato. Prevalência de cores primárias. O rosto lembra um buraco de fechadura. A chave desta porta....aonde foi parar?!
Como diz a sra com Alzheimer que acompanho há 3 anos quando a interpelo sobre algo:
- "Responde você".
Um comentário:
: )
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