"Poderemos assumir a angústia da incompletude de nossas vidas e da incerteza do destino humano?
Poderemos aceitar ser abandonados pelos deuses?
Poderemos abandoná-los?
Saberemos suficientemente que só a vivência do amor e da poesia é capaz de afrontar a angústia e a mortalidade?Poderemos inibir a megalomania humana e regenerar o humanismo?
Poderemos fortificar as mais preciosas, as mais frágeis manifestações, que são o amor e amizade?
Poderemos recalcar os monstros que nos habitam, pela virtude do amor e da fraternidade?
Poderemos praticar a reforma interior que nos tornaria melhores?"
Edgard Morin, L'identité humaine
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