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domingo, setembro 14, 2008

A propósito da Cegueira branca



..."Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a
razão, Queres que te diga 0 que penso, Diz, Penso que não
cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos
que, vendo, não vêem."


Quem seria louco de ficar sob o cobertor da cegueira?
Os cegos de Saramago, querem voltar a ver, e qd finalmente se curam da cegueira branca, percebem a cegueira humana.

Quero ouvir em cores.
Tenho o som e o silêncio simultaneamente. Que "virtude "será essa?

A língua de sinais não é a minha língua, mas hoje sei que é uma bela língua e quero apreendê-la.
O que tenho em comum com os Surdos, são os meus momentos de silêncio e minha linguagem visual, de resto sou Ouvinte.

O que todos deveriam ter em comum é a Escuta de que somos todos irmãos, ouvindo ou não.

Acordei encarnando o "Carteiro e o poeta" e fiz um registro com a minha câmera digital dos sons da praia de Itaipuaçú/RJ que dedico ao Dr Koji e à Valeria Goffi.

Angel

4 comentários:

Fabio disse...

Angel, adoro Itaipuaçu, essa praia tem algo de primitivo, sonoro, visual, aguça os sentidos.

"O que todos deveriam ter em comum é a Escuta de que somos todos irmãos, ouvindo ou não."

Será preciso que criem cursos de Escuta? Escuta com "E" maiúsculo?

Intolerância, ódio, guerras, exploração, pobreza, desigualdades inequidades... baixa Escuta!

Ouvintes e não ouvintes, exercitar nossa Escuta diariamente, valorizar a diversidade de cada som, de cada cor, de cada idéia, mensagem e ação. Obrigado Angel.

Marcia Cabral disse...

Querida Angel,
Vi e ouvi estas imagens e senti-me embebecida com a beleza da 7a. arte. Próxima de uma futura cineatra, aguardo ansiosa pela continuação deste belísssimo e promissor documentário !!! A arte realmente pulsa em todo o seu corpo e em todos os seus sentidos.
Beijo de sua amiga Marcia Cabral

Sun Melody disse...

Maravilhoso :)

Escrevo-te com uma musiquinha a acompanhar, este mesmo IC que fala e nos devolve a alegria de viver.

Um verdadeiro renascimento, no começo tudo é confuso mas aos poucos, lentamente vai pegando nas melodias gravadas.

Recordo-me a primeira vez em que ouvi o som do Mar, o arrebentamento das ondas espumosas abraçando os grãos de areia... é música, é melodia, é dar sentido á audição fragmentada e com ele o espírito põe-se a dançar.

Beijinho a ti.

(p.s -» não poderei colocar a minha foto no Blogger por razões pessoais.)

Angel disse...

Queridos,
podem imaginar como fico feliz em compartilhar com vcs esses momentos?!!!!
Bjs, bjs
Angel